13 de agosto de 2012

O MUSEU DE TODOS

Chama-se Museu da Comunidade Concelhia da Batalha.
O nome já é novidade. O habitual seria «Museu Municipal...»

No folheto publicitário do Museu, Ana Mercedes Stoffel parece explicar a ideia da fundação do mesmo: «consultar a comunidade, lançar pontes, completar conhecimentos, enriquecer saberes no seu próprio local, contar a história, fazer contas, programar com rigor, promover a economia local, criar parcerias com públicos e privados, melhorar o presente, perspectivar o futuro...»
A visita foi uma agradável surpresa.


Centrado, como seria de esperar afinal, na região onde emerge a Batalha como povoação, o museu leva-nos numa agradável, esclarecedora e nada cansativa viagem que vai das origens geológicas  e históricas aos nossos dias, sem deixar de entreabrir algumas  perspectivas para o futuro. Isto, claro, sem deixar de dar realce ao que torna a Batalha mais conhecida que é o seu Mosteiro de Santa Maria da Vitória e a conjuntura que lhe deu origem.
«Museu acessível a todos» não é só slogan, é uma realidade. Acessível não só em termos físicos a deficientes e invisuais, por exemplo, como em termos de conteúdo (a crianças e adultos; a letrados e menos letrados). Como disse: uma agradável surpresa de que tenho falado a todos os meus amigos. Alguns que são da Batalha e vivem ou trabalham a menos de dez minutos do Museu ou lhe passam pela porta quase todos os dias, conheciam mal, nunca visitaram... «Santos do pé da porta não fazem milagres» ou «dá Deus nozes a quem não tem dentes»?
Vale a pena meus amigos. Visitem-no.

O Museu fica na Batalha, claro, no Largo de Goa, Damão e Diu, mesmo ao lado do Mosteiro e está aberto todos os dias, excepto à Segunda-feira, entre as 10 e 18 horas, encerrando para almoço das 13 às 14 horas.
Para uma primeira «espreitadela» tem o sítio em www.museubatalha.com.

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